quinta-feira, 8 de setembro de 2016

"Se os fatos não se encaixam na teoria, modifique os fatos"

Por Mik

Depois de 6 anos longe do Brasil, sem poder exercer a minha amada profissão: Psicóloga; entendi/aceitei que mudar estava para além de sair do Brasil e ir párar na Índia ou na Suíça. Entendi/realizei que eu precisava mudar o olhar, mudar o foco. Eu precisava deixar o novo entrar. Eu precisava olhar para mim.

**Parece fácil, mas não é.

Por muitos anos lutei contra mim, acreditando estar lutando por mim. (E quantas interpretações para luta/luto eu poderia dar aqui...)

Eu tinha uma única certeza: se fosse fazer algo, que esse algo viesse para agregar ao meu currículo de psicóloga. Afinal me formei psicóloga na Universidade de Brasília, numa das melhores universidades do Brasil. 
Fiz parte da comissão de formatura, uma experiência inesquecível. (e que experiência!!)
Abri uma clínica junto com mais 5 (amigas) psicólogas. 
Administrei, cliniquei, construi uma linda história, num terreno incrível, que se chama: Psicologia Clínica. 
Eu amava fazer isso... 
E, modéstia à parte, eu era boa nisso.

Hoje, dia 07.09.16, dia da Independência do Brasil. Depois de 11 anos de formada e 6 anos sem atuar como psicóloga...

Decidi abrir uma nova janela.
Decidi abrir uma nova porta.
Decidi construir uma nova história, num terreno que sempre me foi caro, mas que nunca caminhei...
Decidi investir na minha criatividade.

Me enxerguei, me autorizei, me inscrevi e fui aceita no curso de formação em Arquitetura e Design de Interiores, em Lausanne.

Hoje guardo meu diploma de psicóloga, com a certeza de que a psicologia pode até sair da minha vida, mas a psicóloga não sairá de mim.

Hoje paro de "desenhar o interior das pessoas" e começo a desenhar o interior dos lugares por onde as mesmas passarão. (né, Giu?)

Porque, como disse Chico Xavier...

"É exatamente disso que a vida é feita, de MOMENTOS. Momentos que temos que passar, sendo bons ou ruins, para o nosso próprio aprendizado. Nunca esquecendo do mais importante: Nada nessa vida é por acaso.
Absolutamente nada. Por isso, temos que nos preocupar em fazer a nossa parte, da melhor forma possível.

A vida nem sempre segue a nossa vontade, mas ela é perfeita naquilo que tem que ser."

Hoje sou só gratidão! 💜



quarta-feira, 16 de julho de 2014

Schweiz ~ Suisse ~ Switzerland ~ Suíça

Por Mik

Alguns amigos sabem o quanto amo planejar viagens e organizá-las.
Adoro organizá-las, imaginá-las, vivê-las antes de concretizá-las.
Amo pesquisar passagens, hotéis, hábitos culturais…
Viajo antes e durante.
Faço isso com tanto gosto que me perco em textos enormes quando escrevo para os amigos que viajarão comigo ou que irão para algum lugar que um dia eu fui.
E agora, com a vinda de queridos amigos se aproximando, eu não poderia fugir à regra.
Se não o fizesse não estaria sendo honesta comigo.
Se não o fizesse não seria eu.
Então comecei a pesquisar para escrever sobre como funcionam as coisas por aqui.
Pesquisas sobre hábitos, costumes, história, quanto custa cada passagem de bonde, passe diário...
Vi vários sites super interessantes, mas em nenhum encontrei tudo o que eu queria falar em um único post.
Até que achei um post ótimo, sobre a Suíça, no site só turismo.
O post fala sobre itens como...
* Transporte público
* Passagens de trem dentro da Suíça
* Porque bebemos água da torneira
* As diferentes línguas e dialetos falados por aqui
* Passeios
* Pratos típicos
* O horário de funcionamento do comércio (Em Berna o comércio funciona até mais tarde na quinta. Normalmente é até as 19hs, mas na quinta vai até as 21hs. Aos domingos tudo fecha, e aos sábados só funciona até as 17hs, afinal vendedor também pode/deve se divertir)
Acredito que vale a leitura.
Ps.: Eu discordo quando o site diz que devemos comprar os passes de trem com antecedência.
Posso afirmar que isso não se faz necessário, porque tanto o transporte público, quanto as passagens de trem dentro da Suíça não aumentam o preço sem aviso prévio e com alguma antecedência.
Para exemplificar: Eu cheguei aqui em fevereiro de 2013, e as passagens de trem e de bonde/ônibus não tiveram, sequer, um único aumento, até hoje.
Para quem pensa em vir para cá, fica a dica do site só turismo.
Se aparecer mais alguma dúvida, depois da leitura do site, pode me perguntar que serei toda olhos (e ouvidos)! E se eu não souber, pergunto para a querida Andrea do Calculando a rota.
Ela tem um ótimo blog falando sobre as viagens que já fez pelo mundo afora, além de um grupo no facebook. 

Divirtam-se! 


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Porque nem tudo são flores

Por Mik

Quando em 2010 resolvemos sair do Brasil, e seguir a vida como expatriados, uma pessoa - sabendo que nossa primeira morada seria na Índia - me perguntou…

Seu casamento é sólido? 
Porque senão for a Índia vai te engolir, e você - vai - se separar.

Bem, após 3,5 anos de exterior, sendo 2,5 anos em Mumbai…

Completamos agora, em fevereiro, um ano em Berna.

E quem disse que seria fácil? 
Não foi, e por vezes não o é... Mas viver um dia de cada vez tem nos ajudado a entender que nem tudo o que desejamos é o que deve ser feito. E que tudo tem sua hora para acontecer.

Assim como disse Chico Xavier:

"É exatamente disso que a vida é feita, de momentos.
Momentos que temos que passar, sendo bons ou ruins, para o nosso próprio aprendizado.
Nunca esquecendo do mais importante: Nada nessa vida é por acaso. Absolutamente nada. Por isso, temos que nos preocupar em fazer a nossa parte, da melhor forma possível.
A vida nem sempre segue a nossa vontade, mas ela é perfeita naquilo que tem que ser."

E é pensando nisso, pensando que a vida é cheia de aprendizados, pensando que nada é por acaso, e que aprendizado bom é aquele que se compartilha… que venho, hoje, compartilhar uma história que vivi nessa semana.

Tudo começou no último dia 25.02.2014, quando eu e uma amiga fomos vítimas de preconceito. Fomos vítimas de injúria, aqui na Suíça. 

Fomos numa academia para conhecer e começar a malhar.
Lá, ao chegar, perguntei se o recepcionista, também Personal Trainer, poderia falar comigo em inglês. 
Ele disse que não, só em alemão.

Então, minha amiga, que sabe falar (muito bem) alemão, começou a conversar com ele. 

Enquanto ela falava que gostaríamos de conhecer a academia, me dei conta que se um dia eu fosse sozinha não teria como me comunicar, então pedi que ela perguntasse se alguém na academia falava inglês.
Após ela perguntar ele disse que - até - poderia encontrar alguém que falasse inglês, mas que inglês não é a língua da Suíça. 

"Inglês fala-se nos Estados Unidos! Aqui falamos suíço-alemão!! Você fala inglês no seu país?!?! Não. Você não fala inglês no seu país! Então por que me pergunta se posso falar inglês na Suíça?!?!?!?!"

Ps.: 

1. Desconsideremos que o inglês é a língua mais falada no mundo. 

2. Desconsideremos que estamos num país desenvolvido.

3. Desconsideremos que além do alemão, ensina-se francês e/ou inglês nas escolas (a depender do grau/série/nível/ cantão, etc...)

4. Desconsideremos que a minha amiga estava falando em alemão com o atendente.

5. Desconsideremos que a Suíça possui 4 línguas oficiais. O alemão, o francês, o italiano e o romanche.

6. Desconsideremos que sempre me comuniquei em inglês aqui.

7. Desconsideremos que no meio da discussão ainda perguntei se o atendente falava francês


Um adendo antes de continuar essa história…

No último dia 09.02 foi votada uma lei que aprova a restrição de imigrantes na Suíça. Principalmente imigrantes europeus.


Retomando...

Minha amiga então perguntou se ele falava alemão, afinal a língua oficial de Berna é o alemão e não o (dialeto!!!) suíço-alemão. 
(Além do alemão ser A língua que eles estudam na escola, fora o francês e o inglês. Repito.)

O atendente disse que sim, que eles aprendem o alemão (hochdeutsch) na escola, mas que a língua (???) deles é o suíço-alemão (!!!), então se nós quiséssemos falar com ele teria que ser em suíço-alemão!

Depois de alguns minutos de discussão, revolvemos ir embora. Era inútil continuarmos ali.

Ao virarmos as costas ouvimos...
"Essas brasileiras…"

Então minha amiga virou-se e disse: "Eu estou te ouvindo, e você está sendo muito mal educado!"

Ele olhou e respondeu...
"Merci!" (Obrigado.)

Fomos embora.

Nota: Em momento algum xingamos ou gritamos com o atendente.
Chegamos, sim, felizes e sorridentes e fomos metralhadas com grosserias.
Estava claro que não éramos bem-vindas naquele espaço.
E sim, ele entendeu que falávamos, entre nós, em português do Brasil. Pois em momento alguns nos apresentamos como brasileiras e saimos de lá com a frase… "Essas brasileiras…"

Como não sei lidar com injustiça, e não estou morando na Suíça de favor, nem muito menos roubando emprego dos nativos…

Acredito que - até - posso não conseguir impedir novos ataques como esse, mas farei a minha parte e denunciarei o caso.
Não sou ingênua de achar que resolverei o problema da xenofobia em Berna, ainda mais diante da atual conjuntura, mas acredito que não será em silêncio que poderei ajudar a evitar com que outras pessoas tornem-se vítimas em potencial.
E farei isso porque não suporto injustiça!





terça-feira, 13 de agosto de 2013

(Re)Começar

Por Mik

   Fazem 6 meses que parti.
   
   Várias foram as vezes as quais ensaiei (re)começar a escrever... 
   Várias foram as vezes as quais apaguei o que escrevi...
   Várias foram as vezes as quais parti.

  Se esse não fosse um blog, mas sim uma das folhas da nossa antiga agenda, aquela na qual colávamos o papel do chocolate que mais gostávamos, a embalagem da bala que havíamos ganhado da melhor amiga ou uma pétala da flor que aquele paquera nos deu.... essa folha estaria quase rasgada de tantas vezes que eu teria passado a borracha tentando apagar aquilo que eu esperava esquecer. 

    Dia 04 de agosto fez 6 meses que sai de Mumbai.
   Digo... Sai da Índia, mas sei que ela não saiu de mim, e não sei dizer se quero que ela saia.

   Acredito que nada acontece por acaso. A minha crença me diz isso e o meu dia a dia só vem me confirmar.

   Hoje percebo que faço parte daquilo que eu esperava esquecer. Então muitas questões surgem, e uma delas é... mas como esquecer o que eu sou, quando esse - eu sou - me constitui?

   Ontem a Índia, sem pudores, me mostrou quem eu realmente era. 
   Ontem a Índia me fez olhar no espelho e ver para além das minhas entranhas.

  Chegamos na Índia cheios de ilusões, e fomos quebrando uma a uma no dia a dia daquela realidade.

  Hoje nos perguntaram... 
  Não existiu nenhum tipo de preparo, cultural, antes de vocês chegarem na cidade?
   
     ...

  Queria escrever um post de adeus, com lindas reflexões. Dizer o quanto estou feliz de estar longe de lá e que jamais irei voltar para o lugar onde tanto... aprendi.

   Entretando, sinto que ainda não é a hora do contudo. Sei que ainda tenho muito para refletir.
   Então para que dizer... adeus?!? 

   Já dizia Noel Rosa... "Adeus é bem triste, que não se resiste. Ninguém jamais com adeus, pode viver em paz."
    
   Agora eu digo... Não sei se volto... 
  "Talvez eu volte
    Um dia eu volto
    Quem sabe!" 

  Bem, aos que viveram/conheceram nossa história pré, durante e pós Índia...
  Afirmo...

  Preciso abrir espaço para novos aprendizados. 
  Preciso saber deixar levar. 
  Preciso saber a hora de dizer... "Stopped Saying Hurry up"*
  Acredito estar no caminho.
  
  E para a Índia, hoje, por tudo o que (sobre)vivi, digo...
  
  Obrigada, Índia! 
  Obrigada por me ensinar o que não fazer.
  Obrigada por me mostrar um caminho a seguir.
  Obrigada por me ensinar algumas verdades.
  Obrigada por me fazer entender o que é Fé.
  Obrigada por me mostrar a importância do amor.
  Obrigada por me ensinar a (re)começar.
  

Namaste.


*Texto de Rachel Macy Stafford, uma professora de educação especial.



   

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Happy Diwali!!! Só que não...

Por Mik

Foi dada a largada, não tem como escapar.

Chegou a época do ano em que todos esperam que você seja muitoooo generoso. Todos querem saber o tamanho do seu falo. 
Como diz o ditado "é dando que se recebe" e você não quer ser amaldiçoado pela Deusa Lakshmi, quer?! 

"Dê dinheiro e você será abençoado pela Deusa com muito mais dinheiro no ano que se inicia." Conselho de indiano. (para ouvir e amar.)

Eles tocarão a sua campainha, sem medo. Uma, duas, três vezes...

Eles dirão: 
"Happy Diwali Sr.! 
 Fomos na sua casa ontem e ninguém atendeu a porta!"
Então você responderá:
"As vezes eu durmo..."

Você irá ao mercadinho comprar sabão em pó, e eles (porteiro, segurança, ascensorista) virão atrás de você dizendo:
"HAPPY DIWALI, MAM!!!" (Como se você fosse surda.)
Então você irá considerar que a saudação era para a senhora indiana que estava ao seu lado, e continuará caminhando.

Assim será, até você ceder e dar o que eles querem... Dinheiro.

Não adianta dizer que você não estava em casa. Porque eles (o prédio inteiro) sabem quem entra e quem sai da sua casa. 
Cultura da fofoca, já ouviu falar? Sua raiz é na Índia.

E assim, eles vão "comemorado" o festival das luzes, Diwali.

Bem, eu digo...
Para alguns, é momento de comemorar a destruição das forças do mal.
Para outros, é momento de se ganhar algum dinheiro.
Para mim, é um costume tosco. Costume do qual, ou você faz parte, ou você faz parte, ou TAA (todas as alternativas anteriores).


Segundo o Wikipédia:
*Wikipédia em português: http://pt.wikipedia.org/wiki/Diwali
*Wikipedia in english: http://en.wikipedia.org/wiki/Diwali

Diwali (também transcrito do Deepavali ou Deepawali) é uma festa religiosa hindu, conhecida também como o festival das luzes. Durante o Diwali, celebrado uma vez ao ano, as pessoas estreiam roupas novas, dividem doces e lançam fogo de artifício. Este festival celebra o assassinato de Narakasura, o que converte o Diwali num evento religioso que simboliza a destruição das forças do mal. (...)

Contudo, devo esclarecer... Gosto de dar presentes. Nunca fui "mão de vaca". Gosto -  mesmo - de escolher o que vou dar. Pensar na pessoa a quem vou presentear. 
Quem me conhece, sabe... Penso - até - na cor do laço que irá enfeitar a caixa ou a sacola de presente.
Tudo tem que estar perfeito.
Gosto de pensar nos detalhes e na reação do presenteado.
Johnson diz que, as vezes, exagero... que vivo dando presentes... 
Bem, vou confessar... Eu gosto! Essa sou eu.

Mas uma coisa é dar presentes porque você quer, outra coisa é ser coagida a dar dinheiro... 
#assaltodisfarçado

Por dois anos tentei me adaptar, do meu jeito, mas tentei.

Confesso que sou um tanto difícil, mas a Índia também não é conhecida por ser facim, facim...

Fato é... eu e a Índia ainda temos (muito) mais diferenças do que semelhanças.

Então, pela minha experiência, fica a dica...
Vai morar na Índia, faça uma poupança!

Porque no Diwali você dará dinheiro! e durante o ano, você - também - dará dinheiro. 

Dará dinheiro... quando você pegar um táxi (não estamos falando da corrida), quando você fizer um pedido para entregarem na sua casa, quando o carteiro for entregar as suas correspondências, quando o faxineiro trabalhar mais de 5 horas, quando o segurança ajudar a colocar as compras dentro do elevador, quando o motorista trabalhar depois do horário (não estamos falando de hora extra), quando o ascensorista te ajudar a tirar as compras do elevador, quando o porteiro abrir a portaria para você (porque já passam das 22hs),  enfim, você dará!

Em dois anos aprendi que:
Amar é... largar parte da sua vida e vir morar com seu companheiro na Índia.
(e) 
Morar na Índia é...  Sempre - dar "um dinheirinho" para os "menos afortunados"...

Afinal, quem mandou você estudar e ser de uma casta superior?!?

Namastê!

#costumetosco  #tristerealidade   #culturadosoutros



terça-feira, 17 de abril de 2012

Nós

Por Mik


Sabe quando o coração aperta e você achar que ele vai parar?
Sabe quando as pernas não respondem e você sente que precisa sentar?
Sabe quando os olhos enchem de água e você sente que precisa respirar?
Sabe quando você estende a mão e as coisas começam a escorregar?
É como tenho me sentido com a impotência da distância.

Meu irmão caçula sofreu um acidente de moto na última quinta-feira e está internado no hospital desde então. Nunca fui a favor da compra dessa "coisa", mesmo assim fui voto vencido, afinal a distância nos impõe certos limites, e um deles acaba sendo o de ouvir... "você até pode ser minha irmã mais velha, mas sou maior de idade e eu decido."

Alguns vão me dizer... "Mas ele está vivo!"
Então vou responder... "Bem, se você vive - apenas - com o seu botão do racional ligado... eu sinto muito por você quando ele 'estragar'!"

Sim, fazemos escolhas e sofremos as consequências delas.
Eu escolhi acompanhar meu marido, estou do outro lado do mundo, com 08:30hs a mais de fuso e com o coração do tamanho de uma azeitona sem caroço. 
Meu irmão escolheu andar de moto, mesmo sabendo as consequências dessa ação e hoje está internado no hospital.

Não entrarei no mérito do acidente porque isso diz respeito ao meu irmão que nos contará a história assim que ele ficar bom e sair do hospital.

Hoje ele faria uma cirurgia, mas pela mudança do seu quadro de saúde, ele teve que fazer nova transfusão de sangue, assim impossibilitando a cirurgia para a data prevista.

Por isso, gostaria de fazer um pedido a vocês...

Se sua religião permitir, 
Se você tem mais de 18 e menos de 60 anos; 

Se seu peso for superior a 50 kg; 



Doe sangue! Salve mais vidas, assim como muitos estão, hoje, ajudando a salvar a vida do meu irmão.

Para poder doar sangue, além dos requisitos que citei acima, você...


Se homem, deve ter doado há mais de 60 dias; Se mulher deve ter doado há mais de 90 dias; não estar grávida; não estar amamentando; já terem se passado pelo menos 3 meses de parto ou aborto;Se você não teve Hepatite após os 10 anos de idade; Se você não teve contato com o inseto barbeiro, transmissor da Doença de Chagas; Se você não teve malária ou esteve em região de malária nos últimos 6 meses; Se você não sofre de Epilepsia; Se você não tem ou teve Sífilis; Se você não é diabético; Se você não tem tatuagens recentes (menos de 1 ano); Se você não recebeu transfusão de sangue ou hemoderivados nos últimos 10 anos; Se você não ingerir bebidas alcoólicas nas 24hs que antecedem a doação; Se você estiver alimentado e com intervalo mínimo de 2 horas do almoço; Se você dormiu pelo menos 6 horas nas 24hs que antecedem a doação; Se você não se expõe ao risco de contrair o vírus da AIDS, tendo comportamentos como:* não usar preservativos em relações sexuais* Ter tido mais de dois parceiros sexuais nos últimos 3 meses
* usar drogas injetáveis 

Normalmente, antes da doação, você deve passar por uma entrevista de triagem clínica, na qual podem ser detectadas algumas condições adicionais que possam impedir sua doação. Após cada doação serão realizados os seguintes exames em seu sangue:

Tipagem sangüínea ABO e Rh; Pesquisa de anticorpos eritrocitários irregulares; Teste de Coombs Direto; Fenotipagem do Sistema Rh Hr( D,C,E.c,e) , Fenotipagem de outros sistemas; 
Testes sorológicos para: Hepatite B, Hepatite C, Doença de Chagas, Sífilis, HIV (AIDS), HTLV I/II;


Ps.: Todas as vezes que você doar sangue serão feitos todos esses testes, e você receberá o resultado em cada doação.


Bem... a doação sanguinea é segura e não dura mais de 30 minutos. 

Doem sangue. Vamos ajudar a salvar mais vidas!

Meu irmão está num hospital público em Brasília que é abastecido pelo Hemocentro.



Fundação Hemocentro de Brasília

Endereço: SMHN Quadra 03 – Conjunto A
Bairro: Asa Norte
Cidade: Brasília/DF
Site: http://www.fhb.df.gov.br
E-mail: servicosocial@fhb.df.gov.br
Telefone: (61) 3327-4413 / 4424 / 4436





Mas se você não está em Brasília e mesmo assim gostaria de contribuir para essa campanha, segue um link com os endereços de todos os hemocentros espalhados pelo Brasil.



Faça parte! Ajude a Salvar Vidas!